domingo, 9 de junho de 2013

Livros


Eu me emociono com livros. Livros realmente são legais. Vários ensinamentos, viagens, teorias, coisas bonitas, amores, religiosidade. Aquela coisa conceitual, tudo bem fundamentado e, muitas vezes, funcionando perfeitamente, principalmente em meio àquelas linhas de puro conhecimento.

Mas infelizmente meus livros não perguntam como foi meu dia, não me dão um chocolate em um dia difícil, não me procuram quando devem, não me dão um carinho, não respondem aos meus questionamentos. Nenhum beijinho sequer. Ficam lá, com aquela cara de papel, com a mesma ladainha. Cada livro com sua ladainha.

Tem muita gente que deveria ter nascido livro. Ficar estático com suas próprias opiniões e conceituações e esquecer que, na prática, a teoria é distorcida por "ad hoc's", é coisa de livro. É muita teoria pra mim. A vida é uma massa que pouca gente ousa botar a mão pra valer. E não falo de se dedicar a alguma profissão ou vencer a preguiça. É fazer o necessário quando se é necessário.

Mas, no fim de tudo, talvez seja melhor ser um livro, viver no meu mundo, nas minhas teorias, esquecer a evolução dos tempos (ou talvez ser a própria). Nunca vi um livro chorar. Talvez valha a pena.