quarta-feira, 18 de abril de 2012
Digo, mas não faço.
Daí você se pega apegado ao que não deveria se apegar. Foge do que deveria abraçar e faz aquilo que não deveria fazer. Ingênuo, fugindo do que deveria ser, do que deveria se focar, do que realmente lhe trará algo de bom nessa vida curta e, muitas vezes, ingrata. Mas ingrata por quê? Ingrata justamente pelo fato de fugir do que deveria enfrentar. Vá, pega e se apega àquilo que te faz feliz. Esqueça essa conjectura de pudores sociais, esqueça que tem que agradar seus pais, esqueça que tem que agradar qualquer ser que não a si mesmo. Porque assim, os novos amigos serão os certos amigos, o apegado será o verdadeiro e os pais, ah, os pais, esses vão se apegar de vez (e como nunca) àquilo que deveriam se apegar. Apegue-se a si mesmo.
domingo, 15 de abril de 2012
Levando
Muito divertida a vida de solteiro. Na realidade, divertida e devassa. Sem amarras, sem obrigações, sem alguém pra se preocupar, menos problemas! Confesso que estou adorando.
Mas daí chega o domingo a tarde, alguém posta uma música no Facebook, você escuta, as substâncias cerebrais fazem sua parte, várias imagens começam a correr na sua cabeça como um documentário, outras, nem tão verdadeiras, mostram seu desejo como um filme de ficção. Você tenta afastar, mas é tão bom relembrar, é tão bom sentir, nem que seja por imagens... E você chora.
15 minutinhos de choro, porque depois chega um amigo legal no chat e faz uma piada épica. Você ganha a noite sendo acalentado pela amizade, por piadas, zoações a respeito de coisas aparentemente sérias da vida, joga conversa fora, ri da desgraça (sua e alheia), e fica preocupado porque sua vida está passando cada vez mais rápida e seus sonhos ainda não foram alcançados ou estão tão longe quanto Betelgeuse.
Queria ter um sofá bem vermelho de camurça, Chesterfield, pra poder ir e voltar no tempo quando fosse necessário. Na verdade, acho que só queria voltar uma vez no tempo. Resolveria. De vez.
Mas daí chega o domingo a tarde, alguém posta uma música no Facebook, você escuta, as substâncias cerebrais fazem sua parte, várias imagens começam a correr na sua cabeça como um documentário, outras, nem tão verdadeiras, mostram seu desejo como um filme de ficção. Você tenta afastar, mas é tão bom relembrar, é tão bom sentir, nem que seja por imagens... E você chora.
15 minutinhos de choro, porque depois chega um amigo legal no chat e faz uma piada épica. Você ganha a noite sendo acalentado pela amizade, por piadas, zoações a respeito de coisas aparentemente sérias da vida, joga conversa fora, ri da desgraça (sua e alheia), e fica preocupado porque sua vida está passando cada vez mais rápida e seus sonhos ainda não foram alcançados ou estão tão longe quanto Betelgeuse.
Queria ter um sofá bem vermelho de camurça, Chesterfield, pra poder ir e voltar no tempo quando fosse necessário. Na verdade, acho que só queria voltar uma vez no tempo. Resolveria. De vez.
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