domingo, 15 de abril de 2012

Levando

Muito divertida a vida de solteiro. Na realidade, divertida e devassa. Sem amarras, sem obrigações, sem alguém pra se preocupar, menos problemas! Confesso que estou adorando.

Mas daí chega o domingo a tarde, alguém posta uma música no Facebook, você escuta, as substâncias cerebrais fazem sua parte, várias imagens começam a correr na sua cabeça como um documentário, outras, nem tão verdadeiras, mostram seu desejo como um filme de ficção. Você tenta afastar, mas é tão bom relembrar, é tão bom sentir, nem que seja por imagens... E você chora.

15 minutinhos de choro, porque depois chega um amigo legal no chat e faz uma piada épica. Você ganha a noite sendo acalentado pela amizade, por piadas, zoações a respeito de coisas aparentemente sérias da vida, joga conversa fora, ri da desgraça (sua e alheia), e fica preocupado porque sua vida está passando cada vez mais rápida e seus sonhos ainda não foram alcançados ou estão tão longe quanto Betelgeuse.

Queria ter um sofá bem vermelho de camurça, Chesterfield, pra poder ir e voltar no tempo quando fosse necessário. Na verdade, acho que só queria voltar uma vez no tempo. Resolveria. De vez.