O barulho do metrô me lembra o quanto a rotina me torna alguém insignificante. Eu não quero ser insignificante. Eu não quero sentar e ler algum livro pra mostrar que estou lendo. Eu não quero trabalhar e ganhar dinheiro pra gastar com gastos rotineiros. Eu quero viver. Eu quero trabalhar com o que eu gosto. Eu quero inovar em pequenas ações como ao fazer minha lista de compras. Eu quero deixar de fazer xixi pela manhã e fazer só a tarde em protesto ao fato de meu corpo estar se acostumando a rotinas sem objetivo.
Eu só quero viver.