Você pensa que eu desisti. Mas você não me conhece. Se você me conhecesse, saberia muito bem que o meu começo é o meu final. Não existe final sem começo, mas no meu caso, não existe começo sem final. Final não no sentido de fim, mas no sentido de finalmente, alcançar um objetivo.
Eu nunca vou parar de lutar para ser feliz. E se minha felicidade depende da felicidade de um outro alguém, eu jamais desistirei de fazer esse alguém o alguém mais feliz do mundo. Parece coisa de filme, parece falácia. Que pareça. Eu vou até o fim. E não é o fim disso, é o meu fim. Esse fim, sim, no sentido de final. Porque essa busca nunca vai ter fim, a não ser que o meu fim se faça.
Minha mente está aberta ao máximo. Não vou deixar que uma limitação qualquer me faça perder a coisa mais importante que possuo. E se os acasos se fizerem tão maquiavélicos quanto os próprios seres humanos ao redor, terei calma. Minhas armas estão muito além da sua imaginação. Você não sabe do que sou capaz. Em palavras, eu sei do que sou capaz. Em ações, acho que não consigo definir um limite.
Já disse e repito: eu nasci para amar. Posso sofrer, posso me entristecer, passar por maus bocados, melhorar, ficar feliz e recomeçar esse ciclo quantas vezes forem necessárias. Mas eu prometo, para o destino, para o acaso, para esse Deus que tanta gente venera, e, o mais importante, para mim mesmo: eu nunca vou desistir.
Procurar sentido pra viver, cada um procura o seu. Ou faz o seu. Ou acha o seu. O meu foi "achado". E se eu morrer rico ou pobre, feio ou bonito, doente ou saudável, não me importarei, desde que eu morra ao seu lado.
Não sinta medo, eu não estou lhe obrigando a ser recíproco. Eu faço isso por você. Eu faço isso por mim.
["Si vous laissez passer cette chance... alors... avec le temps c'est votre coeur qui va devenir aussi sec et cassant que mon squelette. Alors allez-y, nom d'un chien."]