Errado é você ao pensar que esse texto é sobre retorno amoroso. Não. É sobre reciprocidade amorosa.
Ônibus lotado, 18h39, indo pra um curso que vai alavancar minha carreira (?). Mas qual a relação disso com o tema já mencionado? Nenhuma.
Tarde quente, 17h13, trabalhando muito rápido pra pegar o ônibus às 17h30 e, pela primeira vez, chegar no horário no curso para alavancar minha carreira. Mas, de novo, qual a relação? Nenhuma.
Sol. Muito. Calor do inferno. SMS avisando uma "talvez" visita ao meu trabalho. Empolgação. Planos. Burrice. Corre, corre, tá chegando. Qual a relação? Nenhuma.
Manhã. Fome. Correria. SMS de "Bom dia" bem padronizado, nos moldes da rotina incansável. Só. Nenhuma relação.
Madrugada, atrasado, sonolento, muita fome. Sai de casa atrasado, sem comer. Atolado de trabalhos e afazeres. Manda, com a expectativa de não ser respondido em breve, duas SMS: uma explicitando o motivo do sumiço da última noite, situação sem sentido, já que é o único que se explica em relação a isso; outra dando um "Bom dia", variando o substantivo pra ver se não cai no poço da rotina. Relação zero, ainda.
Noite anterior. Fulgor no Twitter, frieza nos SMS. Típico, não? Então, por que o rancor? Reciprocidade, essa é a resposta.
Tarde do dia inicial, 17h38. Chega, bem vestido, meio brega, mas nem por isso feio. Tenta aproximação, mas é um pouco frustrado. Claro, atrasos de 38 minutos geram rancores. Exagero? Não, quando o atrasado não tem mais o que fazer. "Tá bonito, hein?" "Ah, obrigado, me vesti assim pra você :)" "Ham...!" "Hoje vou me encontrar com fulana, fulana e fulano." Claro! Realmente o objetivo das vestimentas foi distorcido verbalmente, mas os fatos gritam a verdade. Algo relativo ao tema? Reciprocidade.
Presentinhos demorarão a aparecer novamente. Não que eu esteja cobrando algo equivalente em troca, claro que não! O que eu cobro é algo DE VOLTA!
Ônibus lotado, 18h39, indo pra um curso que vai alavancar minha carreira (?). Mas qual a relação disso com o tema já mencionado? Nenhuma.
Tarde quente, 17h13, trabalhando muito rápido pra pegar o ônibus às 17h30 e, pela primeira vez, chegar no horário no curso para alavancar minha carreira. Mas, de novo, qual a relação? Nenhuma.
Sol. Muito. Calor do inferno. SMS avisando uma "talvez" visita ao meu trabalho. Empolgação. Planos. Burrice. Corre, corre, tá chegando. Qual a relação? Nenhuma.
Manhã. Fome. Correria. SMS de "Bom dia" bem padronizado, nos moldes da rotina incansável. Só. Nenhuma relação.
Madrugada, atrasado, sonolento, muita fome. Sai de casa atrasado, sem comer. Atolado de trabalhos e afazeres. Manda, com a expectativa de não ser respondido em breve, duas SMS: uma explicitando o motivo do sumiço da última noite, situação sem sentido, já que é o único que se explica em relação a isso; outra dando um "Bom dia", variando o substantivo pra ver se não cai no poço da rotina. Relação zero, ainda.
Noite anterior. Fulgor no Twitter, frieza nos SMS. Típico, não? Então, por que o rancor? Reciprocidade, essa é a resposta.
Tarde do dia inicial, 17h38. Chega, bem vestido, meio brega, mas nem por isso feio. Tenta aproximação, mas é um pouco frustrado. Claro, atrasos de 38 minutos geram rancores. Exagero? Não, quando o atrasado não tem mais o que fazer. "Tá bonito, hein?" "Ah, obrigado, me vesti assim pra você :)" "Ham...!" "Hoje vou me encontrar com fulana, fulana e fulano." Claro! Realmente o objetivo das vestimentas foi distorcido verbalmente, mas os fatos gritam a verdade. Algo relativo ao tema? Reciprocidade.
Presentinhos demorarão a aparecer novamente. Não que eu esteja cobrando algo equivalente em troca, claro que não! O que eu cobro é algo DE VOLTA!
[Ônibus sempre tem gente bonita, né?]